sábado, 31 de maio de 2008

Projecto "Educar Para a Energia" na Comunicação Social

No dia 30, os dois matutinos, que se publicam em Ponta Delgada, Açoriano Oriental e Correio dos Açores voltaram a noticiar a participação do Projecto "Educar Para a Energia" nas Comemorações do Dia Nacional da Energia.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

"Educar para a Energia" na Comunicação Social








A participação dos alunos do Mestrado de Educação Ambiental nas Comemorações do Dia Nacional da Energia foi referida, no dia 29 de Maio, pelos dois jornais diários com maior tiragem de São Miguel.

29 de Maio- Dia Nacional da Energia


Tal como anunciámos oportunamente, ontem estivemos nas Portas da Cidade de Ponta Delgada a participar nas comemorações do Dia Nacional da Energia. Sobre o ocorrido, abaixo transcrevemos um texto da edição de hoje do jornal Açoriano Oriental:

Governo elogia papel das escolas nas renováveis

A Agência Regional da Energia e Ambiente (ARENA) da Região Autónoma dos Açores, em conjunto com os alunos do mestrado de Educação Ambiental, comemorou ontem o Dia Nacional da Energia nas Portas da Cidade de Ponta Delgada, através da exposição de protótipos solares realizados pelas escolas.
De acordo com o presidente da ARENA e director regional do Comércio, Indústria e Energia, José Luís Amaral, o objectivo da comemoração foi consciencializar e sensibilizar as pessoas para o uso das energias renováveis, pois “há uma crise energética”.
No evento o presidente realçou que é “preciso dar uma palavra de reconhecimento às escolas, aos alunos e aos professores” pela forma como se envolvem nas questões das energias renováveis.
Deste modo, realçou a participação das escolas na Mini Olimpíada Solar Regional, que se realizou a dia 17 de Março, na qual a Escola Básica Integrada das Capelas e a Escola Cardeal Costa Nunes, do Pico, ficaram em primeiro lugar.
Escolas estas que voltaram vencer a medalha de ouro no concurso internacional realizado nas Canárias, Espanha.
José Luís Amaral mencionou igualmente o projecto solar (painel fotovoltaico) da Escola Secundária Domingos Rebelo e a importância deste estabelecimento ter ficado em segundo lugar, a nível nacional, no “Rock in Rio Escola Solar”.TS"


quarta-feira, 28 de maio de 2008

Projecto "Educar para a Energia" comemora DIA NACIONAL DA ENERGIA




Amanhã, 29 de Maio, os elementos do projecto vão estar nas Portas da Cidade de Ponta Delgada, toda a manhã, com o objectivo de divulgarem o projecto, através de um poster e do diálogo com os transeuntes. Na mesma ocasião, irão dinamizar ateliers de construção de moinhos de vento e de carrinhos solares fotovoltaicos.
Da parte da tarde, participarão no Seminário “Ambiente e Inovação- Alterações Climáticas, Energias Renováveis e Como Poupar Energia”, organizado pelos professores de Educação Tecnológica da Escola Secundária das Laranjeiras, onde farão uma intervenção sobre eficiência energética.

29 de MAIO, DIA NACIONAL DA ENERGIA


Abaixo, transcrevemos, na íntegra, um comunicado da Quercus, a propósito deste dia.

Metas para a Água Quente Solar e da Microprodução têm de ser renovadas


A energia solar assume uma enorme importância num país como Portugal onde o número total de horas de sol é um dos mais elevados da Europa. A energia solar pode ser aproveitada para a produção de electricidade mas assume uma relevância muito grande na produção de água quente sanitária ou em equipamentos como piscinas, substituindo o recurso à queima de combustíveis fósseis para aquecimento da água e evitando assim emissões de dióxido de carbono.


Agua quente solar – é preciso maior visibilidade e aposta política no cumprimento de metas ambiciosas

No início da actual década, o Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas definiu uma meta de 1 milhão de m2 de colectores solares térmicos até 2010 através do Programa Água Quente Solar. Porém, nos últimos anos, a instalação de colectores solares tem-se cifrado apenas em algumas dezenas de milhares de metros quadrados/ano. O Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC 2006) reviu em baixa esta meta e considera já que se atingirá metade do objectivo traçado, traduzindo-se esse facto em 140 mil toneladas de dióxido de carbono por ano de emissões acrescidas. No final de 2006 existiam apenas 253 mil metros quadrados instalados em Portugal.

A medida PNAC - Programa Água Quente Solar para Portugal, define metas de instalação de colectores solares térmicos de 13.000m2/ ano (2006 e 2007) e 100.000m2/ ano (2007 e 2020), contabilizando nomeadamente o efeito da entrada em vigor da nova legislação sobre edifícios que obriga à instalação de raiz de colectores solares em edifícios.

Se no futuro se perspectiva uma maior implantação de colectores solares, para a Quercus é fundamental a instalação de água quente solar em moradias e principalmente em prédios existentes. Desde que haja acordo do condomínio, é possível instalar colectores solares individualizados cujo preço ficará entre os 2500 e os 3000 euros por apartamento (em moradia o sistema é cerca de 500 a 1000 euros mais barato). Porém, com o usufruto do benefício fiscal dado à aquisição de equipamentos de energias renováveis em sede de IRS (777 euros) e a alta dos preços dos combustíveis incluindo o gás e indirectamente a electricidade, o investimento fica pago entre 3 a 5 anos. A falta de uma campanha e de outras formas de visibilidade desta solução, benéfica para as famílias e para o país, que assim evita emissões de carbono, tem impedido que o parque habitacional utilize o potencial que a energia solar encerra.

O recurso à água quente solar pode significar uma poupança anual por família de aproximadamente 1000 kWh/ano, representando em média cerca de 20% do consumo total da família em electricidade e gás, o que multiplicado por cerca de 3,6 milhões das famílias existentes no país representa 3600 GWh por ano.


Microprodução de electricidade – Governo deve estar preparado para rever atribuição de potência na microgeração

Desde o início de Abril os consumidores domésticos que queiram vir a produzir e vender à rede electricidade renovável podem fazê-lo através de um registo e de um processo facilitado em www.renovaveisnahora.pt. Numa primeira fase, os 10 MW de potência do chamado regime bonificado (abrangendocerca de 2700 instalações) serão remunerados a 65 cêntimos por cada kwh produzido, sendo que nos seguintes 10 MW a tarifa já desce 5% (isto no caso da produção de electricidade a partir de sistemas fotovoltaicos, já que por exemplo a electricidade produzida por micro-aerogeradores (eólico) a remuneração será sempre 70% desta).

Para um sistema de 3,45 kW baseado exclusivamente em electricidade produzida através de um sistema fotovoltaico, o investimento é de cerca de 20 mil euros e um retorno do investimento de cerca de 7/8 anos.

A potência de ligação registada no regime bonificado é sujeita ao limite anual de 10 MW no ano inicial (2008), sendo aumentada, anual e sucessivamente, em 20%. A possibilidade de registo foi aberta no início de Abril e é suspensa durante um mês sempre que se atinge um total de potência atribuída de 2 MW. Ora acontece que em Abril e em Maio, em menos de 7 horas, o limite foi atingido, estando agora prevista uma nova abertura de registos para 9 de Junho. Tal mostra que há uma enorme apetência de um conjunto de portugueses em investir na microprodução de electricidade renovável, devendo o Governo na opinião da Quercus ampliar o regime bonificado muito para além dos 10 MW iniciais previstos, sem decréscimo de tarifa.

A microgeração tem vantagens muito importantes porque aproxima a produção dos locais de consumo contribuindo para a redução das perdas na rede, proporciona uma maior produção de electricidade por fontes de energias renováveis e permite aos cidadãos assegurarem a produção ou até excederem o consumo de energia em casa através de uma fonte renovável.

Lisboa, 28 de Maio de 2008

A Direcção Nacional da
Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

terça-feira, 27 de maio de 2008

26 de Maio, Sessão na Escola Básica Integrada Canto da Maia



Depois da sessão da manhã, em Rabo de Peixe, ontem, 26 de Maio, realizou-se uma sessão do Projectos "Educar para a Energia", na Escola Básica Integrada Canto da Maia.

À sessão assistiram 25 alunos do 5º ano de escolariidade e dois professores.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

26 de Maio, Sessão na Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe




Vinte e três alunos e três profesosres participaram em mais uma sessão do projecto "Educar Para a Energia". Desta vez foram alunos do 5º ano de Escolaridade da Escola EB 2,3 Rui Galvão de Carvalho.

domingo, 25 de maio de 2008

Escola das Capelas vence Olimpíada Solar Escolar nas Canárias



A Escola Básica Integrada das Capelas ganhou o primeiro prémio do concurso internacional “1ª Olimpíada Solar Escolar”, realizada no passado dia 16 de Maio, nas Canárias, em Espanha.
A Mini-Olimpíada Solar 2007/2008 é uma iniciativa realizada no âmbito do projecto ESENUR - Informação, Conhecimento e Educação sobre o Estado Energético Urbano, a Poupança Energética e Energias Renováveis, inserido na actividade Comunitária INTERREG IIIB.
Na actividade, coordenada nos Açores pela Agência Regional da Energia e Ambiente (ARENA), participaram quatro escolas açorianas, a Escola Cardeal Costa Nunes (categorias relógio solar e carrinho fotovoltaico), do Pico; a Escola Profissional da Praia da Vitória (tema livre), da Terceira; a Escola Básica Integrada de Santa Maria (colector solar) e a Escola Básica Integrada de Capelas (forno solar).
O evento de âmbito macaronésico teve como objectivo abordar, de forma lúdica e pedagógica, as diferentes tecnologias utilizadas na conversão das energias renováveis, nomeadamente na energia térmica e eléctrica.

sábado, 24 de maio de 2008

Sessão de 23 de Maio



Ontem, 23 de Maio, o Projecto Educar para a Energia realizou mais uma sessão de construção de carrinhos e fornos solares, na Ecoteca da Ribeira Grande, com alunos da Escola Básica 2,3 Gaspar Frutuoso.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

Energias Renováveis e Eficiência Energética nos Açores



Foram as energias renováveis que permitiram ao Homem, durante milénios, viver.

Nos Açores, o seu aproveitamento iniciou-se com o povoamento. Numa primeira fase, recorreu-se à utilização da lenha (biomassa) para a cozinha e aquecimento e à energia hídrica e eólica para a farinação dos cereais, tendo sido, posteriormente, utilizados estes e outros recursos endógenos, como a geotermia, para a produção de energia eléctrica.

Hoje, como todos sabemos, toda a nossa vida faz-se recorrendo ao uso dos combustíveis fósseis (carvão, gás natural e petróleo) que garantem, a nível mundial, cerca de 80% do consumo de energia primária.

Embora se saiba que a cultura do petróleo ainda está para durar uns longos anos, prevendo-se que em 2030 se use ainda mais petróleo do que hoje, a crescente procura de energia por parte de toda a população do globo, nomeadamente de países como a China e a Índia, não poderá continuar a ser satisfeita com recurso ao uso dos combustiveis fósseis.

Neste contexto, o aproveitamento de outras formas de energia volta a ganhar importância, como é o caso da energia nuclear convencional que usa a cisão de átomos de urânio e das energias renováveis.

A energia nuclear voltou à ribalta devido à subida do preço do petróleo e ao facto de ser apresentada como não emissora de CO2, esquecendo-se os necessários elevados investimentos, a não existência de soluções credíveis no que diz respeito à gestão dos resíduos e escamoteando-se o risco de proliferação de armas nucleares, através do uso de plutónio dos resíduos. Além disso, acresce o facto de caso, a nível mundial, houvesse um uso intensivo da fissão nuclear convencional, o recurso esgotar-se-ia em poucas dezenas de anos.

O Arquipélago dos Açores, pela sua condição ultra-periférica, isolado dos grandes mercados energéticos e com a sua população dispersa por nove ilhas, encontra-se profundamente desprotegido da flutuação do preço do petróleo e penalizado pelos elevados custos de transporte. Assim, o aproveitamento dos recursos energéticos renováveis endógenos, quer para a produção de electricidade, quer para a produção de outras energias finais (como a água quente solar), pelo seu carácter “amigo do ambiente” e pelo seu contributo para o incremento da autonomia energética da Região, precisa de continuar a ser incentivado.

Os Açores possuem um elevado potencial eólico, cuja exploração e integração nos nossos sistemas eléctricos merece continuar a ser alvo de estudos. Tendo em consideração não só aspectos ligados à tecnologia mas também aspectos de ordem económica, é possível fazer o aproveitamento energético dos resíduos florestais e da biomassa animal, bem como do recurso solar, sobretudo no que diz respeito ao solar térmico activo que não é suficientemente usado.

No que toca à energia das ondas, em todas as ilhas, com excepção de São Miguel, a potência que pode ser aproveitada excede o consumo local, aguardando-se que a tecnologia saia da fase de desenvolvimento e demonstração. Por último, há que continuar a apostar no principal recurso energético endógeno, a geotermia, que, para além da produção de electricidade, poderá, a confirmar-se as potencialidades do hidrogénio nos transportes, ser o mais indicado recurso para a sua produção.
No entanto, antes de pensarmos no aproveitamento das diversas fontes energéticas para garantir a segurança do abastecimento, temos de saber se, para viver com conforto, temos necessidade de consumir tanta energia. Assim, os Açores têm que continuar a reforçar a sua aposta na eficiência energética, combatendo a irracionalidade e o desperdício, já que, de acordo com a ERSE- Entidade Reguladora do Sector Energético, cada kWh poupado é dez vezes mais barato do que um kWh produzido.
Sendo o sector dos edifícios responsável por cerca de 35% do consumo de energia primária nos Açores, importa reduzir o respectivo consumo, minimizando as necessidades energéticas, integrando energias renováveis e maximizando a eficiência de conversão da energia primária, de que é exemplo a utilização de equipamentos energeticamente mais eficientes, por exemplo lâmpadas fluorescentes compactas ou electrodomésticos de classe energética A ou superior. Por seu turno, no sector dos transportes, que é responsável por 44% do consumo de energia primária nos Açores, para além do incentivo ao uso de veículos mais eficientes, importa estudar todas as possibilidades de aplicar energias alternativas.

Teófilo Braga

segunda-feira, 19 de maio de 2008

HU(A)MOR



Se é verdade que nada se faz (ou se deve fazer) sem amor. Uns pequeno(s) (grande(s)) momento(s)de humor também ajudam o trabalho.

terça-feira, 13 de maio de 2008

sábado, 10 de maio de 2008

9 de Maio - Sessão na Escola EB/JI Luisa Constantina (Rabo de Peixe)



Cerca de 40 alunos, do terceiro ano de escolaridade, da Escola EB/JI Luisa Constantina, participaram ontem, 8 de Maio, numa sessão sobre Energias Renováveis e Eficiência Energética.

Na primeira parte da sessão foi apresentado um powerpoint e na segunda houve uma demonmstração de como se faz um moinho de vento, um forno solar e um carrinho fotovoltaico.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

8 de Maio- 2ª sessão na Escola Secundária das Laranjeiras

Dando seguimento à sessão anterior, ontem, 8 de Maio, os alunos da turma E do 10º ano foram divididos em três grupos: o primeiro construiu carrinhos, o segundo fornos solares e o terceiro, procurou estudar as condições de rendimento máximo de um painel fotovoltaico.

Abaixo apresentam-se uma foto dos trabalhos de cada um dos grupos.

1- Estudo do rendimento de um painel fotovoltaico



2- Construção de carrinhos




3- Construção do forno solar


quinta-feira, 8 de maio de 2008

EDA VAI DISTRIBUIR 150 MIL CHEQUES



Ao aderirem ao programa da EDA de mudança de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, os consumidores vão ver cair os valores das suas facturas da electricidade em percentagens que nunca imaginariam. Com esta acção, a empresa pretende fazer uma poupança de 9,3 GigaWattsh/ano de energia.

A Empresa de Electricidade dos Açores está a emitir 150 mil cheques de 1,5 euros cada numa campanha de racionalização de energia que vai chegar, no mínimo, a 37.500 consumidores espalhados pelas nove ilhas da Região se cada consumidor substituir o número máximo de lâmpadas permitido.
Cada um dos consumidores pode receber quatro cheques de 1,5 euros cada desde que substitua quatro lâmpadas incandescentes entre 60 e 100 Watts por igual número de lâmpadas fluorescentes compactas até 20 Watts.
A campanha foi apresentada pela responsável do Departamento Técnico-Comercial da EDA, Ana Gonçalves, no decorrer do seminário Eficiência Energética promovido pela direcção regional do Comércio, Indústria e Energia enquadrado nas comemorações do Mês da Energia que está a decorrer na Região.
Esta iniciativa da empresa é apoiada pelo Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica estabelecido pela ERSE, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

Poupanças de energia

Este programa pretende fomentar a redução de consumo de energia eléctrica em iluminação junto dos clientes de baixa tensão da EDA e, de harmonia com as explicações de Ana Gonçalves, consiste na prestação do mesmo serviço de iluminação utilizando lâmpadas menos consumidoras (Lâmpadas fluorescentes compactas), induzindo poupanças de energia de cerca de 80%.
A responsável está ciente que este programacombina uma boa iluminação com economia de energia e consequente redução da factura de electricidade.
Como realça, uma lâmpada fluorescente compacta permite a redução das emissões de CO2 (gás percursor do efeito de estufa e consequentemente das alterações climáticas) e uma lâmpada fluorescente compacta dura em média 8 vezes mais do que uma lâmpada incandescente convencional.
É um programa que se destina a qualquer titular de contrato de fornecimento de energia eléctrica em baixa tensão com a EDA e pretende constituir um primeiro e decisivo passo para uma iluminação 100% eficiente na Região Autónoma dos Açores, afirma Ana Gonçalves.

Ganho de 9,3 gigas/h por ano

O consumidor entrega as suas quatro lâmpadas incandescentes numa loja da EDA.
Em troca recebe vales de desconto, no valor de 1,5 euros cada, para aquisição de lâmpadas fluorescentes compactas até 20 Watts. Um vale de desconto só pode ser utilizado na compara de uma lâmpada fluorescente compacta a um preço atractivo no mercado.
Pretende-se desencadear o processo de substituição sistemática de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas visando, a prazo, a erradicação da iluminação incandescentes da Região Autónoma dos Açores, explica Ana Gonçalves.
O objectivo é substituir 150 mil lâmpadas incandescentes de 60, 75 e 100 Watts (média de 75 Watts) por lâmpadas fluorescentes compactas com potências de 11, 15 e 20 Watts (média de 18 Watts).
Com esta acção, a Empresa de Electricidade dos Açores quer reduzir a potência de ponta pedida às redes eléctricas de 8,5 MegaWatts e obter um ganho anual em termos de energia poupada de 9,3 GigoWattsh/ano, considerando a poupança anual por lâmpada de 62 kiloWatts por hora.

(texto extraído da página Web do Correio dos Açores, de 8 de Maio de 2008)

PS- A minha dúvida é se as lâmpadas serão disponibilizadas a um preço atractivo. Vou tentar informar-me (Teófilo Braga)

terça-feira, 6 de maio de 2008

5 de Maio- Sessão na Ecoteca da Ribeira Grande




Ontém 5 de Maio, realizou-se uma sessão sobre "Eficiência Energética e Energias Renováveis, na Ecoteca da Ribeira Grande.

À sessão assistiram 19 alunos e duas docentes, do 5º B, da Escola Básica Integrada da Ribeira Grande.




No dia 23 de Maio, realizar-se, para o mesmo público-alvo, uma atelier de construção de moinhos de vento, fornos solares e carrinhos fotovoltaicos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

NUCLEAR



"Nuclear-O Debate Sobre o Novo Modelo Energético em Portugal" é um livro que apresenta a visão de adpetos e opositores à utilização da energia nuclear para a produção de energia eléctrica em Portugal. Com este livro, mais do que ficar a conhecer os prós e contras, o leitor fica com pistas para investigar o contexto ambienatl, económico, social e político em jogo.

domingo, 4 de maio de 2008

A Economia do Hidrogénio



A Economia do Hidrogénio livro do conhecido autor e crítico social, Jeremy Rifkin,apresenta-nos uma nova economia suportada pelo hidrogénio, a qual levará a uma profunda alteração social e política tal como ocorreu com a introdução da máquina a vapor na Revolução Industrial.

De acordo com o autor, a economia do hidrogénio tornará possivel a redistrubuição do poder, na medida em que todo o cidadão poderá produzir a sua própria energia, tornando obsoleto o controle exercido pelas grandes corporações.

Outra interesante opinião do autor é a de que o hidrogénio poderá ser o primeiro sistema energético democrático da história.

Até lá muita muita barreira terá de ser derrubada, a prova está na resistência que hoje, nos Açores, se levanta à produção (mesmo pequena) descentralizada de energia.

sábado, 3 de maio de 2008

3 de Maio- Dia do Sol



Apresentação do Projecto: Educar para a Energia

INTRODUÇÃO

O dia 3 de Maio, Dia do Sol, foi o escolhido pela equipa que vai implementar o projecto para fazer a primeira divulgação pública do mesmo.

A constituição da equipa é a seguinte:

- Cláudia Tavares - professora do 1º Ciclo do Ensino Básico da Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe
- Helena Primo – professora do 2º Ciclo do Ensino Básico da Escola Básica Integrada Canto da Maia
- Teófilo Braga – professor do 3º Ciclo e Ensino Secundário da Escola Secundária das Laranjeiras
- Veríssimo Borges – empresário

Esta equipa é coordenada cientificamente pelo Prof. Doutor António Félix Rodrigues e pelo Prof. Doutor Pedro González, da Universidade dos Açores.


Apresentação

A produção/consumo de energia é um factor indispensável para a vida das sociedades industrializadas, mas é também responsável pela degradação ambiental. Conscientes deste facto, no âmbito da disciplina de Projectos de Intervenção Ambiental, do mestrado de Educação Ambiental da Universidade dos Açores, um grupo de alunos decidiu apresentar um projecto de intervenção com vista a tentar colmatar algumas lacunas na área da Educação para a Energia.

O Cenário Actual

A energia é um recurso indispensável para a vida, ao bem-estar dos cidadãos e ao desenvolvimento socioeconómico, de todas as sociedades, sendo de realçar o facto de ter ocorrido um crescimento exponencial do consumo de energia total e por pessoa desde os primeiros tempos da sociedade industrial até aos nossos dias. Mas, para além de um recurso indispensável ao desenvolvimento socioeconómico, a energia é também um forte factor de pressão ambiental.

Ao longo das últimas décadas, a utilização racional dos recursos naturais e a preservação da qualidade do ambiente assumiram-se como preocupações fundamentais nas políticas de desenvolvimento sustentável de todas as regiões, inclusive da Região Autónoma dos Açores, com especial ênfase no que se refere à produção de energia.

Não existe, de forma sistematizada e em linguagem acessível, informação sobre a história e a situação actual do aproveitamento das energias renováveis no arquipélago dos Açores. Os mesmos autores referem que os manuais escolares adoptados nos Açores, sendo de âmbito nacional, não contêm referências pormenorizadas à realidade local.

Por outro lado, embora os conteúdos programáticos do ensino básico e ensino secundário, já abordem as aplicações das energias renováveis e apresentem recomendações para o uso eficiente de energia, não evidenciam a complementaridade disciplinar, nem exploram suficientemente actividades em contexto de projecto escolar ou clube de ciência (não formal).

Não tem existido formação contínua com vista ao desenvolvimento de competências científicas por parte de todos os professores, nomeadamente dos do primeiro ciclo do ensino - básico. Esta situação é preocupante quando tudo leva a crer que a maioria destes professores é oriunda do então designado agrupamento 4 (Humanísticas). Com efeito, num levantamento efectuado no ano lectivo 1999/2000 chegou-se à conclusão que a percentagem de alunos que estava a frequentar o Curso de “Ensino Básico- 1º Ciclo” que não tinha frequentado no secundário disciplinas na área das ciências era de 88,8%.

Por último, tal como acontece a nível nacional, nos Açores há um atraso por parte da sociedade em despertar para o potencial de aplicação das energias renováveis.

Objectivos

São objectivos do projecto:

- Transmitir e consolidar ideias fundamentais relativas ao enquadramento do sector energético mundial, europeu, nacional e regional, num contexto de políticas, bem como de conceitos científicos fundamentais à sua correcta interpretação;

- Sensibilizar para a necessidade de se racionalizar os consumos de energia, com principal enfoque para a redução dos consumos de energia eléctrica.

- Enquadrar as noções transmitidas na perspectiva ambiental, social e económica.

- Transmitir a noção da responsabilidade colectiva, objectivando a racionalização de consumos energéticos, onde se enquadra a redução dos consumos de energia eléctrica.


Produtos/Acções

De entre os produtos/acções destacam-se:

- Folheto de apresentação do projecto;
- Acções de sensibilização para professores;
- Criação de material didáctico para alunos (fichas de trabalho, jogo da energia, guia de auditoria energética, simuladores de poupança de energia, etc.);
- Minuto energético verde (conselhos sobre eficiência energética) a propor a uma rádio local;
- Elaboração de um guião de uma visita de estudo à central geotérmica da Ribeira Grande, destinado a alunos dos 1º/2º ciclos, e visita à mesma.
- Relatório final, onde para além do estado da arte, nos Açores, se incluirá uma análise a alguns programas e manuais escolares, uma caracterização da situação energética regional, bem como todos os materiais produzidos no decurso do projecto.

Público-alvo

Como público-alvo directo escolhemos, em primeiro lugar, as crianças e jovens, tendo em consideração, entre outros aspectos, a sua idade e nível de escolaridade.

Para além daqueles, destacamos os professores, pois a sua motivação é condição necessária para a transmissão de novos conhecimentos e para a aceitação de novos valores. Além disso, os professores, serão nossos parceiros no ajustamento e aperfeiçoamento de alguns dos materiais que iremos preparar.

Por último, pretendemos chegar ao público em geral, nomeadamente se for possível a concretização de um “ Minuto pelos Açores”, numa das rádios locais.

Parcerias

Para a implementação do projecto, será solicitado apoio, a diversas entidades, aos mais diversos níveis, desde a simples cedência de materiais/publicações, até ao estabelecimento de parcerias.

Neste momento já são parceiros do Projecto as associações Amigos dos Açores e Quercus.

Abaixo, apresentamos uma primeira listagem das entidades já contactadas ou a contactar:
-ARENA- Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma dos Açores
- Ecoteca da Ribeira Grande
- Ecoteca de Ponta Delgada
- EEG- Empresa de Electricidade e Gaz
- Escola Básica Integrada Canto da Maia
- Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe
-GPA – Gabinete de Promoção Ambiental (Rede de Ecotecas dos Açores e Programa Eco-escolas)
- Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, I.P.
- SOGEO
- SPES- Sociedade Portuguesa da Energia Solar

Comunicação do Projecto

Em primeiro lugar a comunicação será feita através de contactos com o público-alvo. Visitas para apresentação do projecto e para a distribuição de material impresso, o que permitirá que o mesmo seja conhecido fora do ambiente escolar, nomeadamente junto dos pais e encarregados de educação.

Para atingirmos a população em geral, solicitaremos a divulgação do projecto e das suas actividades a todos os órgãos de comunicação social existentes nos Açores.

Recursos e Fontes de Financiamento

Todos os recursos necessários para a implementação do projecto serão solicitados aos parceiros e colaboradores. De qualquer modo, encontra-se desde já assegurada uma verba de 1 500 € por parte dos Amigos dos Açores - Associação Ecológica.



Sustentabilidade do Projecto

Com o financiamento garantido para o arranque do projecto e sua duração, de futuro o mesmo continuará a ser implementado pelos Amigos dos Açores, associação de que todos nós somos membros, bem como, pelo menos, pelas Ecotecas de Ponta Delgada e Ribeira Grande, que são por aquela associação geridas.

O Fim do Petróleo



Editado pela Bizâncio, em 2006, este livro, que recomendamos a todos os interessados em saber mais sobre a problemática energética, apresenta a visão do seu autor sobre o que será a vida no nosso planeta quando acabar "o festim dos combustíveis fósseis". Segundo o autor "entraremos num território inexplorado da História. Na Longa Emergência não haverá uma esperada economia do hidrogénio. Teremos de reduzir todas as actividades da vida quotidiana- a agricultura, o ensino, o comércio retalhista.Teremos de dizer adeus à condução automóvel fácil e à aviação comercial. Na Longa Emergência, desencadeada pelo fim do petróleo, viver será permanecermos no mesmo lugar".

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Inteligência ou Subserviência Nacional?



Embora editado há trinta anos, este livro com dois volumes, da autoria do prof. doutor J.J. Delgado Domingos, ainda mantém alguma actualidade. O primeiro volume está dividido em três partes: I- Ambiente, Energia e Sociedade; II- O Ambiente, a Política Energética e a Alternativa Nuclear; III- Alternativas Energéticas.

Os insteressados ainda poderão adquirir o livro, através da Editora Afrontamento, ou lê-lo aqui.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

1º atelier de Construção de Fornos e Carrinhos Solares



A turma E do 10º ano da Escola Secundária das Laranjeiras, no âmbito das diversas actividades experimentais da disciplina de Ciências Físico-Químicas, no dia 22 de Abril para além da actividade laboratorial prevista no programa "Energia fornecida por um painel fotovoltaico", esteve a construir carrinhos fotovoltaicos e fornos solares.